Quarenta anos passaram desde a revolução mais bonita de sempre. E eu agradeço aos militares, aos políticos e a todos os anónimos que me deram a liberdade de que hoje posso usufruir.
Em 1974 os capitães culminaram os esforços de muitos heróis, acabando por derrubar o fascismo. Então fez-se uma das coisas mais lindas da nossa História: Uma revolução pacífica.
domingo, 27 de abril de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Abril
Havia a guerra, que se tinha tornado insustentável. Havia os militares, dispostos a tudo para pôr fim à sangria que há anos se fazia na África colonial portuguesa. Havia um povo descrente de si próprio e proibido de se expressar, de se realizar, de ser ele próprio.
Muitos fugiram à guerra, outros à penúria. Os insubmissos e os corajosos, resistiram na crítica e na acção clandestina, pagando o preço mais caro, com torturas, prisões, desterros e mortes.
Assim se passaram vidas.
Muitos fugiram à guerra, outros à penúria. Os insubmissos e os corajosos, resistiram na crítica e na acção clandestina, pagando o preço mais caro, com torturas, prisões, desterros e mortes.
Assim se passaram vidas.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Abril
Enquanto da pátria
Se empaturram párias
Que não conhecem honra e
nem verdade
O povo sucumbe numa tristeza
sem idade
Há quem se erga e fale e aja
Para dissipar as trevas
terça-feira, 22 de abril de 2014
Câmara abate árvore centenária
O abate de uma Araucaria
dia 17 de Abril de 2014 em frente ao hotel Atlântico no Monte Estoril é o
último exemplo da ideia de Democracia do executivo da Câmara de Cascais.
Por um lado a ideia do
turismo como vector estratégico do desenvolvimento do concelho, por outro lado
a destruição do que ainda resta como atractivo turístico que possa de facto
sustentar este desenvolvimento.
Os exemplos sucedem-se, é
o Plano de Pormenor de Carcavelos Sul , é a Fundação Aga Khan na Areia e agora
isto.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
É só mato - dizem.
Preparam grandes mudanças para o concelho, sendo que as linhas gerais se mantêm: destruir a natureza em prol da especulação imobiliária.
Os líderes partidários no poder não lideram coisa nenhuma, mas obedecem sim aos interesses económicos que os trazem pela arreata; aqui como no governo central, muitos dos que vão a eleições inventam imagens para enganar o povo, para de seguida se dedicarem a fazer o contrário, isto é, favorecerem aqueles que deglutem a nossa riqueza, a nossa paisagem e tudo o que nos pertence.
A mãe natureza alimenta-nos…
Foi um passeio/descoberta com sentidos alerta aquele que fizemos no sábado pelos campos entre Birre e Areia, com a botânica Fernanda Botelho e organizado por Maria Morais.
Ainda a mega urbanização prevista para a zona Areia / Guincho
O que se vai sabendo acerca do “memorando” que estabelece os termos do projecto imobiliário previsto para a zona do Areia/Guincho?
Pretende-se edificar o empreendimento no local que as fotos documentam:
domingo, 20 de abril de 2014
Sem árvores na planta
Prossegue o abate de árvores ( algumas centenárias ) no
concelho Cascais. Ontem foi no Monte Estoril...
A Câmara Municipal parece querer reduzir a paisagem urbana a
BETÃO E ASFALTO, enfim, o extremo bom gosto e requinte.
sábado, 19 de abril de 2014
Tudo em prol dos cidadãos
Sempre que nasce mais um
condomínio de luxo, diz-me o sentido de observação, alguma coisa se altera nas
imediações. Sempre. É factual. As acções do poder político, essas, são cada vez
mais previsíveis.
Um condomínio de luxo não pode
estar rodeado de passeios esburacados; de ruas sujas; de trânsito a passar por
debaixo das varandas; de barulho e fumarada a incomodar os seus ilustres moradores.
Assim, quase que por magia, tudo se faz para isolar a área de todos estes
incómodos. Sacrificam se árvores, mesmo que sejam de espécies protegidas;
afasta-se o trânsito para longe das janelas; ajardinam-se os canteirinhos…enfim,
embeleza-se o espaço. Mas sempre, sempre em nome dos cidadãos!
sexta-feira, 18 de abril de 2014
CMC promove escolas Ismaelitas e múltiplas construções junto ao Guincho
Veio anunciado em jornais que a Câmara Municipal está a promover a construção de um complexo turístico na zona do Guincho, nas proximidades da simpática localidade de Areia.
Prevê o projecto preliminar que o dito complexo inclua mais uma estrada a ligar a autoestrada A5 à rotunda da Areia, um hotel, várias moradias, várias lojas, campos e pavilhões desportivos, outros "serviços" e aquilo que é designado por "AKA - Academia Aga Khan".
O nome fora do comum despertou-me a curiosidade. Aga Khan?!
Fui ver o que essas palavras queriam dizer. Ora, diz a wikypédia que "Aga Khan IV, de seu nome, Príncipe Karim sucedeu a seu avô Aga Khan III, como "imame dos ismailitas".
Prevê o projecto preliminar que o dito complexo inclua mais uma estrada a ligar a autoestrada A5 à rotunda da Areia, um hotel, várias moradias, várias lojas, campos e pavilhões desportivos, outros "serviços" e aquilo que é designado por "AKA - Academia Aga Khan".
O nome fora do comum despertou-me a curiosidade. Aga Khan?!
Fui ver o que essas palavras queriam dizer. Ora, diz a wikypédia que "Aga Khan IV, de seu nome, Príncipe Karim sucedeu a seu avô Aga Khan III, como "imame dos ismailitas".
Semáforos amigos dos atletas
Nas passadeiras com
semáforos, em Cascais, só passas se tiveres boa condição física. Penso que o Sr
Carreiras dirá que se trata de uma
estratégia inovadora para a promoção da saúde dos cascalenses. Se te sentires
cansad@, te doerem os joelhos por causa das artroses, os pés por causa dos
joanetes, ou qualquer outra maleita que te lentifique a marcha, ou apenas por
já teres algum tempo de vida a derrear-te , esquece! Não passes nessas
passadeiras. Depois de esperares tanto tempo que o sinal fique verde até te
esqueces do que ali estás a fazer . Com essa distracção perdeste 3 segundos dos
15 que tinhas para atravessar a avenida e já não vais a tempo, ainda que sejas
atlétic@.
O temporizador que mais
convida ao fitness acelerado é aquele que fica perto do mercado. Ou seja,
correr é bom para a saúde, mas se formos carregad@s com alcofas cheias de
frutas e legumes é melhor ainda. E se formos a empurrar carrinhos com bebés ou
de compras torna-se numa actividade radical.
No fim –de- semana
passado estive em Salamanca e constatei que em algumas passadeiras tinhamos 50
segundos para atravessar!!!! Estes castelhanos serão umas lesmas ou uns
caracóis das couves??? A continuarem assim, sem correr para atravessar nas
passadeiras, ainda vão ter doenças cardiovasculares...nós temos a sorte de
talvez morrer antes, atropelados. Viva Cascais!
São Morais
terça-feira, 15 de abril de 2014
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Políticos e políticas… (seremos todos chineses)
15-12-2012
Chegámos
ao século XXI e descobrimos que o comunismo, o marxismo e outros ismos
extremistas estavam em desuso. Estarão?
Sobrou
o capitalismo mais ou menos encapotado de democrático mas que na realidade
corresponde, atualmente, a um sistema cujo único valor subjacente é que não
existem valores para além do arrivismo económico-financeiro.
domingo, 13 de abril de 2014
Humor com amor se paga...
“Uma boa altura para rir é sempre que possa”
– Linda Ellerbee
“Não confio em ninguém que não ria” –
Maya Angelou
Como é
possível haver humanos tão sisudos e irrascíveis? Não sabem rir de situações,
mesmo que trágico cómicas?
Rir é
um ato de inteligência. Saber porque se ri, e de quê, é a suprema arte do ser
humano. É estar vivo e bem desperto. Vivam os humoristas...
sábado, 12 de abril de 2014
Carcavelos - Sul
Já todos sabemos que cada um de nós elabora as suas próprias representações da realidade. De si para si, cada indivíduo constrói ao longo do seu percurso de vida, os instrumentos através dos quais constrói a sua visão e interpretação do mundo: A cultura de que cada um é portador, as crenças, os hábitos mentais, as características de personalidade, a experiência de vida, o conhecimento acumulado, o método de análise e sabe-se lá mais quantos factores, funcionam conjugadamente como uma espécie de óculos através dos quais a nossa visão da realidade ganha contornos próprios e diversos para cada pessoa.
Embora o nexo não seja óbvio, vem isto a propósito do chamado Plano de Pormenor do Espaço de Reestruturação Urbanística de Carcavelos-Sul. (PPRUCS).
Embora o nexo não seja óbvio, vem isto a propósito do chamado Plano de Pormenor do Espaço de Reestruturação Urbanística de Carcavelos-Sul. (PPRUCS).
sexta-feira, 11 de abril de 2014
CMC prepara estacionamento pago em toda a Vila de Cascais
Como já vem sendo habitual, a (des)coligação que governa Cascais quer impor mais um sacrifício aos Cascalenses.
Desta vez, para arrecadarem mais dinheiro (como tentativa de tapar o buraco orçamental de Cascais), a coligação PSD/CDS vai alargar o estacionamento não gratuito por toda a Vila de Cascais.
Desta vez, para arrecadarem mais dinheiro (como tentativa de tapar o buraco orçamental de Cascais), a coligação PSD/CDS vai alargar o estacionamento não gratuito por toda a Vila de Cascais.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
&... mais plantas &... mais flores &... mais árvores
Toda a vida fui fascinada pelas formas e cores das plantas, flores, árvores.
Ainda muito pequena observava os musgos e líquenes por entre as pedras da calçada lisboeta, maravilhada pela minúcia daqueles pequenos seres.
terça-feira, 8 de abril de 2014
Cascais
«Tinha esta viola numa mão
uma flor vermelha n'outra mão
tinha um grande amor
marcado pela dor
e quando a fronteira me abraçou
foi esta bagagem que encontrou»
José Mário Branco, Eu Vim de Longe
Quando cheguei a Portugal, não trazia certamente viola alguma numa mão, porque nunca soube que fazer com uma viola; mas se a flor vermelha mencionada pelo José Mário Branco for, sobretudo, o símbolo de sonhos e de esperanças, eis então precisamente o que eu trazia na outra mão. «Quando a fronteira me abraçou», a «bagagem que encontrou» foi isso; isso e um intenso sentido da descoberta. Paradoxal. Eu não "retornava", visto que tinha nascido em Moçambique. Porém, nesse momento, era eu, o africano, quem vinha para descobrir: era eu o descobridor.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Alcabideche
Quando eu era miúdo, Alcabideche ficava quase no fim do mundo. Era aquele local longínquo onde as pessoas iam comer, principalmente aos fins de semana, nos restaurantes que eclodiam nas travessas, nas ruas estreitas e nos pequenos largos, mas nunca em praças amplas ou num centro histórico, pois isso foi coisa que nunca existiu.
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