O que se vai sabendo acerca do “memorando” que estabelece os termos do projecto imobiliário previsto para a zona do Areia/Guincho?
Pretende-se edificar o empreendimento no local que as fotos documentam:
Celebrado entre três entidades, a Câmara Municipal do nosso
concelho, o Lusofundo ( não confundir com luz ao fundo ) e a Fundação Aga Khan, este documento - já aprovado em reunião camarária com votos contrários das oposições e a abstenção do movimento "Ser Cascais" - estabelece a intenção de
promover um conjunto de transacções entre os signatários, tendo em vista a
concretização de uma "operação urbanística".
Sobre essa "operação urbanística" - que irá
modificar radicalmente a face de toda a região entre Birre e Areia, até à proximidades do Guincho-
importa que o público tome conhecimento da intenção de construir numa extensão
de 120000 m2 que incluirá equipamentos, (não especificados), serviços - como o
complexo de edifícios da Academia Aga Khan, entre outros - habitação, comércio e hotelaria, a que se soma toda a urbanização e rede viária para esta vasta área
e ainda, uma estrada que irá ligar o fim da autoestrada A5 à rotunda da Areia, junto a uma das entradas da Quinta da Marinha.
Tudo isto num terreno classificado como "zona de protecção e enquadramento" sendo as suas àreas em parte “Reserva Agrícola”
e noutra parte “Reserva Ecológica”.
No referido "memorando" a CMC compromete-se a garantir as necessárias alterações no próximo PDM,
por forma a permitir a construção do empreendimento na zona prevista.
As fotos documentam a zona onde se pretende ver construído o mega empreendimento imobiliário.
Carlos Silva
Com a colaboração da Plataforma Cascais
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