Enquanto da pátria
Se empaturram párias
Que não conhecem honra e
nem verdade
O povo sucumbe numa tristeza
sem idade
Há quem se erga e fale e aja
Para dissipar as trevas
Fumo das labaredas
Em que arderam
justiça dignidade e pão
Mas as trevas persistem
E a nação cai e esboroa
E com ela a liberdade o sonho a
Esperança
Desta ruína a banca e
Demais ladrões
Levantam-se e crescem e progridem
Em debochada
Festança
Nisto vem Abril
E quem o depôs
Quem o consumiu o usou o
Detestou
Bota no peito um cravo
Como quem prega um prego
No crucificado
Gosto muito.
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