domingo, 27 de abril de 2014

40 anos do 25 de Abril

Quarenta anos passaram desde a revolução mais bonita de sempre. E eu agradeço aos militares, aos políticos e a todos os anónimos que me deram a liberdade de que hoje posso usufruir.
Em 1974 os capitães culminaram os esforços de muitos heróis, acabando por derrubar o fascismo. Então fez-se uma das coisas mais lindas da nossa História: Uma revolução pacífica.


Nasci em 1995 e não vivi o 25 de Abril, mas só posso pedir a todos que cumpram o que uma vez  disse o grande poeta Ary dos Santos: "Ninguém há-de fechar as portas que Abril abriu”.  Por favor não as deixem cerrar!

Agora, 40 anos volvidos, escrevo este pequeno texto para lembrar que então foram alcançadas grandes conquistas.  Nesses dias, o povo,  eufórico,  clamava por liberdade. Foi como se Portugal tivesse ressuscitado.  Ultimamente, alguns pretendem que o que foi alcançado caia no esquecimento, ou que seja destruído. Agora, este país parece que perdeu o norte e os que mandam esqueceram a revolução. O povo não. Isso é patente nos festejos que todos os anos ocorrem, com milhares a sair à rua.

Quem manda quer que se deixe de falar, que se deixe de escrever livremente. As conquistas populares estão a cair por terra, mas o povo não abre mão da liberdade que está ameaçada.

Alguns continuam a querer enterrar Portugal e os despedimentos são incentivados. O trabalho e os trabalhadores são desvalorizados, quase desprezados. A dívida estrangula o país e está a estrangular a liberdade!
"Ninguém há-de fechar as portas que Abril abriu”.

Frederico Martins

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